Apresentamos aqui a experiência de domesticar um pé de amora selvagem trazida
de presente pelos passarinhos. Quase nem se percebe quando nasce, mas, se não
arrancamos logo teremos um grande espinheiro no meio do canteiro de alfaces.
Resolvemos transplantar uma muda destas para um dos canteiros verticais
e acompanhamos com carinho e atenção seu crescimento, colocando os limites
necessários.
Colocamos três mudas a princípio, mas, logo percebemos que uma muda era mais do que
suficiente, por causa do rápido desenvolvimento da planta.
Em uns três meses já estava tão grande a silva, que foi preciso podá-la em rama única
e conduzi-la tutoreada em um dos arcos da cobertura da horta.
Medimos o seu desenvolvimento e, em pouco tempo a rama principal chegou a três metros.
Mas, o frio chegou e foi preciso colocar a lona plástica sobre a horta, já para prevenir
a chegada de geadas. Não teve como deixar a rama da amoreira do mato para fora da estufa,
tivemos que colocar o plástico sobre ela. Pensamos que a planta, rústica, iria sofrer com as
mudanças, mas, para nossa surpresa, descobrimos que ela gostou muito do ambiente de estufa.
O desenvolvimento da amoreira foi surpreendente no ambiente da estufa.
Sua rama ficou mais maleável e seus espinhos menos agressivos, mais tenros.
Como a amora silvestre é uma rosácea, da família das rosas mesmo, ficou parecida com
uma imensa roseira.
Foi necessário dobrar a rama e conduzi-la sobre si mesma , para evitar que invadisse
a passagem, ferindo alguém com seus espinhos. Aqui a rama já chega a us quatro
metros, aproximadamente.
A amoreira silvestre tutoreada sobre si mesma, como um cordão torcido.
Já dentro da estufa a brotação acelerou e já aparecem os primeiros botões florais.
Nas pontas das ramas já despontam as flores, com minúsculos botões, muito parecidos
com botões de roseira.
Esperamos ansiosos pelas flores e pelas amoras, e esta safra nem vamos dividir
com os passarinhos, pois, a produção virá sob a proteção da estufa da horta.
simplesmente silva. As fotos abaixo foram tiradas dia 13.06.2012, uns seis meses depois que
a muda foi transplantada para este canteiro vertical. Observe que já temos frutos. Tivemos
visitas de abelhas, mesmo estando a horta coberta com nossa estufa caseira.As flores da amora
são muito atrativas para as abelhas, garantindo a polinização.
As amoras ainda estão verdes, mas, sob liberdade vigiada. Não vemos a hora de saboreá-las.
Hoje é 26 de setembro de 2012 e temos cachos e mais cachos de amoras maduras e
ainda em maturação como você pode ver abaixo:
Com licença, agora vamos colher as amoras maduras, antes que se percam...
Gostei desta apresentação e foi muito util para mim, pois penso produizir algumas. OBRIGADO.
ResponderExcluirA. Silva.
Retorne a esta postagem. Iremos atualizá-la com receitas de amora silvestre que experimentamos na alta produção deste pé. Visualize o que se pode inventar com esta amora do mato. Aguarde.
ResponderExcluirGostei muito da postagem. Tenho uma amoreira e não sabia como proceder. Obrigada!
ResponderExcluirGostaria de receber informações sobre os benefícios desta amora para nossa saúde. Obrigado
ResponderExcluirCristina, não tenho autoridade para indicar os usos medicinais. Mas, pesquise sobre os benefícios do chá de folha de amora branca. Encontrei na internet testemunhos interessantes sobre seu uso. Principalmente o de origem japonesa. Eu mesma plantei um pé de amora branca para meu chazinho. Boa pesquisa. Abraço.
ExcluirObservação, o tipo de amora silva deste post usamos os frutos e não as folhas. Os frutos lembram a aparência de uma framboesa.
ExcluirGostaria de adquirir sementes de amora silvestre.
ResponderExcluirpreciso de informação de onde poderia conseguir.
Grata
Célia Pereira
tenho algumas mudinhas e saio plantando por onde passo , quem quiser falar a respeito desta delicia de frutinhas eu estou no face como IGOMER RUOTULO
ResponderExcluirQ postagem perfeita !!! Muito obrigada pelo maravilhoso poste .
ResponderExcluirMuito grata.
ExcluirTenho essa planta em meu sítio e não sabia como conduzí-la. Agora vou observá-la com mais cuidado e carinho. Obrigado pela informação.
ResponderExcluirImpressionante sua pesquisa e descoberta dessa Silveira (será assim seu nome ?) Tenho uma dessa no vaso. Obrigada por repartir conosco sua experiência.
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