_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

Em Marcadores,
acesse
o Índice Alfabético Remissivo com todos os assuntos.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Rosa do Deserto.

Nossa mudinha de rosa do deserto parece que desta vez vai 
se desenvolvendo com saúde. Já tentamos cultivar esta planta antes,
mas, erramos a mão e molhamos demais. Morreu.O jeito foi 
deixar esta ao ar livre e molhá-la somente em caso se estiagem
prolongada. Parece que deu certo. Que venham as flores...

Um fungo estranho...

Parece uma bolinha laranja, quando tocado explode num líquido viscoso.
Este fungo nasceu numa das travessas de madeira que sustentam 
a horta elevada, bem em tempo de ser trocada, pois já está
apodrecendo... Foto aumentada...Eram menores
que um feijão comum. Você conhece? Se for o caso
contribua respondendo abaixo, no comentário. Obrigada...

Jade: Falso bonsai.

Ganhei uma muda de jade, um galhinho de uma 
 árvore plantada num grande vaso de barro.
De longe ela parecia um bonsai, moldado
com arte para enfeitar o jardim. Mas, era 
natural, sem nenhuma intervenção humana:
era simplesmente um pé de jade, uma suculenta.
Com o galho fiz uma composição 
com outras suculentas, grandes e minúsculas.
Conforme a planta se desenvolve, seus galhos
ficam retorcidos, como um bonsai.
As suculentas Echeveria, ou rosa-de-pedra,
e a minúscula cabelo-de-anjo, em detalhe
na foto abaixo. O galho de jade, no centro, se desenvolveu
sem pressa, demorou meses para soltar uma folha...

Detalhe aumentado da  suculenta cabelo-de-anjo.

domingo, 26 de outubro de 2014

Videira caseira...

Só pra vocês acompanharem a evolução da nossa videira que
superou todas as expectativas e está carregadinha de cachos...
Esperemos que vinguem com saúde...

Como atrair borboletas para seu quintal?

                               Simples... Plante flores...
                               Tenha muita paciência e espere,  elas virão...

                               Há três anos parecia impossível que, em tão pouco tempo, teríamos
                               uma variedade tão grande de plantas neste pequeno quintal. E hoje
                               o milagre das cores se apresenta diante de nossos olhos com uma
                               maravilhosa gama de nuances...  
                              O sentimento é de profunda e contínua gratidão...

                                (Flores que vieram de agosto a outubro de 2014 aqui no quintal.)
Nosso arco da porta de entrada floresceu e tem sido brindado com visitas
de varias borboletas, que nem sempre conseguimos fotografar...

A orquídea pingo de ouro plantada displicentemente no tronco de uma
samambaia xaxim floresceu para acolher quem chegava no nosso portão.

Não sei quantos ângulos diferentes do arco florido já foram fotografados...

Botão do hibisco rosa.

Até as flores do agrião viraram estrelas...

Hibisco rosa dobrado gi-gan-teee...

A penta rosa florida.

Íris azul. (Acaba ficando roxa na foto...)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Maracujá de balde!

( Ou mamão com acne... e o luto do maracujá...)

Nosso cultivo de maracujás rendeu mais de cinquenta frutos! Este ano colhemos maracujás de balde...
Estamos bebendo os últimos...Chegamos a congelar a polpa para facilitar o preparo  do suco...
(Aqui dividimos o balde com a coleta do mamoeiro)

           Tivemos também um pezinho de mamão que se dignou a produzir, mas, o fruto veio todo
 manchadinho,como carinha de adolescente. Os mamões eram doces embora sua polpa
 fosse firme.Talvez tenha algum tratamento para o problema, pois já me disseram que
 é caso de cortar o mamoeiro, o que me deixaria penalizada, depois de ter cuidado tanto, 
cobrindo nas geadas, adubando e irrigando até que passasse dos dois metros de altura.
É raro encontrarmos mamoeiro produzindo por aqui, por causa do frio...

                                              Mas, voltando aos maracujás, tivemos alguns exemplares
                                               gigantes, de encher os olhos...

                                     Infelizmente cometemos um erro fatal, quando veio o jardineiro,
                                     no fim do inverno, quando fazemos as podas, escolhemos um dos
                                      pés e fizemos uma poda radical, pois havia ramas demais, escurecendo
                                      muito o quintal. Quando fomos verificar o outro pé, que seria poupado,
                                      simplesmente ele havia apodrecido nas raízes, estava mortinho...
                                      Resumo: toda a rama verde vinha do pé que foi cortado.
                                      O pezinho cortado chorou seiva quase uma semana, de tão vigoroso
                                      que era. Esperemos que, passado o luto, o maracujazeiro nos perdoe
                                      do engano e volte a brotar com saúde, nos presenteando com seus frutos.
                                      Em todo caso, sobrou mais um pé, no fundo do quintal, mas, ainda não
                                      produziu tando como este...
                                       

domingo, 14 de setembro de 2014

Videira em flor e o dilema do ipê rosa...

             Como eu já havia comentado na postagem anterior, parece que a natureza,
             aqui no nosso quintalzinho, anda meio indecisa. Normalmente acontece de,
             primeiro caírem todas as folhas do ipê rosa, então vêm as flores. Depois
             que estas caem, começam a nascer os brotos,  com folhinhas delicadas como
             se fossem pintadas à mão, tendo como cor de fundo o azul profundo do céu.
             Mas, este ano, de frio ameno e calor precoce, pudemos fotografar as flores
             ainda desabrochando entre folhas novas, como se fosse uma renda ou um lindo
             bordado.                  
                                                                         
            Também a videira, que já formou a rama no ano passado, parece que vai ser generosa
            nesta estação, pois, já se vestiu de brotos e  promessas de cachos de uvas. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Narcisos, hibiscos e o micro clima do bambuzal...

                                     
                              Os narcisos amarelos já se foram, o hibisco rosa se encheu de botões...
                                  A bougainvíllea vermelha enfim floresceu no arco da nossa porta...
                                                                     

A natureza está indecisa entre primavera e verão, mas, o inverno ainda não acabou...
Acabamos de retirar e guardar o plástico que fazia a cobertura da horta,
e neste inverno, sinceramente,  poderíamos ter dispensado a cobertura da estufa.
O frio que foi demais no ano passado, este ano  foi indeciso, com poucas geadas.
Até nosso pessegueiro atrasou a florada, pois, o frio é essencial para a produção de
pêssegos desta variedade que temos aqui.
Ainda tem o fato de que nossa cerca de bambus chega a alcançar perto de seis metros
de altura, o que cria um micro clima diferente do mundo lá fora.
                                                           

Geralmente aqui dentro do quintal as estações demoram mais a chegar.
Quando, lá fora, os ipês já estão floridos, aqui dentro, o nosso ipê ainda  nem perdeu todas as folhas.
Ainda somos protegidos do vento, e, em certas estações, temos sombra demais, o que abala nossa produção de verduras.
Na estacão em que caem as folhas do  ipê rosa,
temos mais sol e luz no nosso quintalzinho.
E as folhas que caem,  não vão para o lixo. Guardadas em sacos plásticos e conservadas com paciência,dentro de  um ou dois anos viram terra de floresta, um húmus rico e cheio de minhocas, que, de alguma forma, conseguem penetrar nos sacos plásticos e nos surpreendem com um bom adubo para nossa horta e jardim.
.



É muito bom poder estar de volta às postagens e partilhar com vocês nossas impressões acerca
das mudanças que o tempo e a natureza nos brindam, enquanto nos envolvem com sua beleza.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Nossos agradecimentos aos visitantes.


Mais de cem mil acessos...
Não poderíamos deixar passar data tão importante sem reportar nossa gratidão a todos que visitam ou seguem este blog. Passamos hoje dos cem mil acessos.
Nosso humilde quintalzinho se engrandece com a visita de cada um de vocês de todas as partes deste nosso planeta azul, de quase todos os países do mundo, de todos os continentes.
Devo justificar minha ausência e impossibilidade de continuar o trabalho iniciado com a freqüência e ritmo iniciados. Uma nova, longa e dolorida crise de saúde levou à necessidade de um repouso obrigatório. Retornando à normalidade, superando mais esta fase, retomamos como obrigatórios tanto o movimento físico, quanto a recuperação dos objetivos deste blog. Movimento e envolvimento.
Horta urbana e paisagismo natural com biossustentabilidade.
Obrigada a cada um que nos brindou com sua visita e interesse.
Muito obrigada. Gilda.

domingo, 11 de maio de 2014

Visitante Noturno

                                  Primeiro devo um pedido de desculpas aos meus leitores e seguidores
                                 pelo prolongado período sem postagem alguma. Tempos de humildade
                                 que a saúde às vezes pede. Mas, vamos ao tema da postagem de hoje:
                                 Desde que aqui vimos morar, escutamos barulhos no forro da casa que
                                 eram uma incógnita. Colocamos ratoeiras, mas, nada! Até que uma noite
                                 arrombaram o balde gigante onde guardamos a ração dos peixes e do
                                 cachorro.
                                 Para nossa surpresa os sacos de ração haviam sido rasgados, mas não
                                 roídos. Arrumamos uma refeição de boas vindas com restos de arroz e
                                 uma banana e ficamos à espera do visitante. Onze horas em ponto ele
                                 chegou. Escondida atrás do vidro da janela, com o quarto escuro e a luz
                                 do quintal acesa, pude filmar e fotografar à vontade. O artista chegava a
                                 me fitar, não sei se chegava a ver-me pelo efeito da luz acesa, mas a luz
                                 que é usada para afastar tais visitantes, aqui não parece fazer efeito.
                                 Cheguei a fazer um vídeo de quatro minutos, incluindo a refeição, depois
                                 a higiene final, quando o bichinho  lambe as patas e "lava" a cara.
                                 Numa outra ocasião deixei um pote com água e após beber, ele literalmente
                                 lavou-se. O marsupial tem fama de fedido,mas vejam só, que higiene!
                                 Só não se pode estressar o bichinho, sob pena de ganhar um perfume
                                 inesquecível.
                                 Depois que vi a docilidade do gambazinho, tentei aproximação com a
                                 câmera, mas vi o animal disparar em fuga, então percebi umas coisinhas
                                 penduradas nas costas do bicho. Enquanto passava e repassava o
                                 vídeo pude perceber que eram filhotes. Uns quatro ou cinco. Era outro
                                 gambá, na realidade temos aqui  uma família com várias gerações.
                                 Eles devem nos visitar já há uns três anos.
                                 Em plena metrópole, com barulho de carros passando na rua, podemos
                                 perceber que nossa cidade está em harmonia com a natureza,
                                 o que nos dá o compromisso de mantê-la equilibrada. Busquei órgãos
                                 responsáveis para me informar sobre o que fazer e me disseram apenas
                                 que, se não estiver incomodando deixe o bichinho como está. Evitamos
                                 a bagunça dentro do forro com uma lampada mais forte, mas mesmo
                                 assim, na hora de sempre, percebemos o barulhinho dos visitantes.
                                 Seguem algumas fotos do macho jovem. A fêmea com filhotes não foi
                                 possível fotografar por ser mais arisca.

 


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Uvas do quintal.

                           
                              No ano passado colhemos um cachinho de uvas simbólico,
                              bem pequenino, só pra matar a vontade. Este ano a colheita
                              chegou a três cachos, doces e bem formados. Como aprendemos,
                              quando da colheita dos pêssegos maduros, na qual tivemos perdas,
                              literalmente plastificamos os cachos de uvas, para evitar danos,
                              tanto pela intervenção das aves, como dos insetos.
                                                                       


Aproveitamos alguns ramos de trigo que colhemos aqui no quintal
no ano passado e improvisamos um ensaio fotográfico cheio de significado.
Na verdade plantávamos grama de trigo para fazer suco de clorofila,
mas deixamos crescer e maturar uns ramos de trigo só para
admirarmos sua beleza.

Um pãozinho e um cálice de vinho para evocar o belo e
todas as bênçãos que  Deus derrama sobre o trabalho humano.

Acidentalmente, no fim do ensaio fotográfico, uma cotovelada
entornou nosso vinho sobre a mesa. Aproveitamos a foto. Por sorte,
a toalha branca estava protegida por um plástico transparente,
artimanha usada para poupar a toalha em refeições com crianças
 e adolescentes.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Figos doces e maduros.

Com os figos novos deste verão, já provamos nossa compota
   de  frutos verdes e agora estamos provando seu sabor maduro, 
doce e avermelhado.

A compota que fotografamos, mas, que já foi devorada.
                                                                           

A questão é sermos mais rápidos que os sabiás,
que comem os figos mesmo que não estejam bem maduros.

O ideal seria deixar o fruto inchar e avermelhar no pé, mas, ou colocamos
uma tela que proteja os frutos, ou os colhemos antes de completar
 a maturação... Mesmo assim são muito doces...


                                                   

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Nossos peixes.

                                        Cresceram admiravelmente, tendo se adaptado ao
                                        nosso sistema de aquaponia caseiro que nos fornece
                                        agrião, água com resíduos nitrogenados que utilizamos
                                        como fertilizante da horta, e é claro, carne de peixe,
                                        sendo tilápias, jundiás e lambaris. Alguns amigos já
                                       provaram da carne dos peixes, que consideraram os
                                       melhores e mais saborosos que já comeram. Mas,
                                       pergunte-me se tenho coragem de comer estes peixes,
                                       depois que eles se acostumaram a subir para pedir ração,
                                      comendo na minha presença, sem medo.
                                      Sem falar que muitos deles sobem enquanto passo
                                      ao lado do tanque e fitam-me nos olhos.Você comeria?
                                     E se comerem, que seja bem longe  de mim... Sempre
                                     amei carne de tilápia, mas, ando bem mais vegetariana
                                     depois que me dispus a monitorá-las.
                                                                           
As tilápias criadas no tanque feito de  velha caixa d"água reciclada.

                                        

Os pêssegos que deixaram saudades.

                                               O pequeno pessegueiro enfeitou nosso quintalzinho
                                               com suas maravilhosas flores cor-de-rosa. Depois
                                               vieram os frutos generosos. Deixaram apenas a
                                               saudade de sua doçura. E um aprendizado: No ano
                                               que vem, devemos proteger os frutos mais cedo,
                                               envolvendo-os em saquinhos. Assim evitaremos
                                               a invasão da mosca-da-fruta que sempre deixa
                                               larvas de lembrança, para devorar nossos frutos
                                               e frustar nossa alegria de poder aproveitar todos
                                               os frutos. Mas, mesmo assim, valeu... Nossos
                                               pêssegos estavam simplesmente deliciosos,
                                               brancos, doces e grandes.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Flor de fava...

                                                     Muito fashion!

                                  Partilho com vocês a beleza das flores das favas portuguesas
                                  plantadas  por pura curiosidade neste verão.
                                  São lindas, muito fashion!
                                 Afinal, preto e branco, nunca saem de moda!

     




Tilápias

Nossas belas tilápias, protagonistas do nosso sistema de aquaponia
Isto é, produção de verduras só com os nutrientes contidos na
água dos peixes, conforme projeto desenvolvido
neste quintalzinho metido a ser autossustentável.

Para quem já pescou aqui, achou  ótimo e sabor dos peixes, mas, para quem os alimenta,
para quem os vê comer na própria mão e os fita nos olhos, deixaram de ser alimento.
Vai mesmo uma verdurinha, sem culpas...

Roça de verão.

Grama ou feijão...Oh! dúvida cruel...

Havia sobre o gramado do jardim algumas caixas plásticas,
daquelas usadas por pedreiros. Nós as usávamos para
canteiros de mudas, para termos sempre reservas para
fazer o rodízio das verduras nos canteiros.
Como o verão costuma judiar muito destas floreiras
improvisadas, pois secam muito rápido com o sol
escaldante, pedimos ao jardineiro que as recolhesse,
para serem usadas em outra ocasião.
No gramado ficaram as falhas, sem grama,
no local onde estavam as caixas.
Pensamos em revolver e adubar a terra, para 
que a grama pudesse se refazer.
Mas aquela terra ferida e revolvida tinha que nos
dar uma arrepiante ideia nada nova: Semear...
Jogamos sementes de vários tipos de feijão.
E foi uma festa curtir a nossa roça de verão.
Com a preguiça do calor, sentados num banquinho,
colhemos vagens e feijões neste verão muito produtivo.
E eram só buracos no gramado...Mas grama não se come ...Hehehe!
( Muito embora eu faça suco de grama de trigo!)
Ah! também vieram uns pepinos e tomates...
Foi uma boa escolha.