_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Um pezinho de café!

 
 Pasmem! Temos um pezinho de café. Uma criança nos trouxe de uma campanha de doações de mudas
    diversas. Ganhamos um pé de pitanga, que vai bem, obrigada, e este pezinho de café. Ele foi plantado
    estrategicamente sob o telhado de cobertura translucida, ao lado do tanque de aquaponia. Quando    
    precisamos fazer pequenas trocas parciais da água dos tanques de peixes, regamos a horta com esta água, assim como as plantas ao redor do tanque. Parece que esta adubação funciona. Veja que a plantinha sofreu com o inverno, pois,  a área é coberta, mas, ela ficou exposta à geadas e parecia ter
 queimado a gema apical. Para nossa surpresa reagiu com enormes folha novas. Quem sabe um dia alguém ainda toma um cafezinho bem caseiro, produzido neste quintalzinho generoso.  Deixamos
 a plantinha cercada de plantinhas nativas, como o seria se estivesse na natureza. Muitos cuidados em capina, ao redor da planta, às vezes até ajuda a ressecar o solo. Parece que assim está bom para a nossa
   mudinha de café, provavelmente uma Coffea arabica ou Coffea canefhora 


Café: Com certeza precisará ser  podado até a altura do telhado
transparente, isto é, uns dois metros e meio de altura,
 mas, achamos que isto não será problema.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Às Favas!

Favas e feijões, foi-se o tempo de plantar...

Tínhamos guardadas umas favas portuguesas e as semeamos
para conhecer esta novidade. Fazia um bom tempo
que as sementes estavam guardadas, mas germinaram
e nos deram o ar de sua graça, ora pois!



                                 Também alguns feijões que guardamos de uma visita ao mercado
                                 municipal, ficaram armazenados para semente. Aproveitamos uma
                                 falha do gramado e lançamos a sorte, digo, a semente. Vingaram de
                                 fazer gosto. Nas beiradas ainda semeamos uns restinhos de sementes
                                 que já estavam vencidas. Vencidas, nada. Vencedoras. Sempre me
                                 surpreende o milagre da vida numa semente que germina.
                                 Tomates, ervilhas, vagens,  pimentões e pepinos estão vindo cheios
                                 de razão, numa nesga de terra que estava esperando o gramado
                                 fechar. Agora, nem sei se vou deixar o gramado fechar. Mas, isto,
                                 é assunto pra outro dia... (Bambu pra tutorear é o que não falta.)


domingo, 17 de novembro de 2013

Você sabe o nome desta planta?

Apesar de lembrar a floração da ixora, suas folhas são diferentes.
 Nós a chamamos de falsa ixora, até descobrirmos seu nome.

Primavera em nosso quintal.

                                 Manifestações florais: Primavera de 2013


                                  Pequenos detalhes de cor e maravilhamento e pescamos aqui e ali
                                  neste nosso quintalzinho e partilhamos com vocês.


A florada do araçá.
Flor de romã.
Rosinha de sol.
Botões florais da amarilis.
Gostaria de saber realmente o nome desta flor. Acho que vou lançar um
desafio para quem souber de que  espécie se trata! Eu a chamo de falsa ixora.
Iris Roxa gigante.
Beijinhos sem-vergonha, nascem por todo o lado. Temos em vermelho.
Temos beijinho  laranja.
Temos beijinhos pink.
A beleza da flor da erva cidreira.
Érica florida.
Gerânio ascendente branco.
Íris branca.
A única vinca. Em cor-de-rosa.
Flores da amora silvestre.
Íris roxa gigante, em close.
Um tipo de kalanchoe.
Botões de rosa se preparando para nos surpreender.
Botões de limãozinho galego.
Flor de manjericão.
Beleza minimalista: Flor de rúcula.
Ipomea nativa de vida passageira, dura apenas uma manhã,
murcha com o calor do sol. É chamada também de "Gloria da manhã".
Primeira rosinha trepadeira.
Rosinhas trepadeiras ornamentando o portão de entrada.
Malva ou gerânio descendente rosa.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Segunda florada do araçá.

As flores brancas do araçá.

Um pezinho de nada, resolveu contar vantagem depois que nos assanhou com seu sabor
azedinho-adocicado. Resolveu corresponder aos nossos carinhos com a colocação
de adubo orgânico da compostagem e água dos tanques de peixes. Parece que
esta mistura, mais calcário, fez milagres nesta terrinha que nada produzia.
Pra quem vê, parece mentira que um pezinho tão pequeno
possa estar tão carregado. Sorte nossa...Hummm.





Amarilis púrpura.

MARAVILHOSA AMARILIS

Uma vizinha descartou um bulbo que viera num arranjo, em um terrário
de vidro, em um de seus aniversários passados.
Cuidamos dele com carinho uns dois anos e nada de flores.
Depois disso ele foi plantado em uma lata velha e ficou no quintal,
no sol e na chuva, quase esquecido, não fosse algumas regas
e adubações coletivas, que também o socorreram.
Nesta primavera tivemos uma grata surpresa:
Botões  florais gigantes de um vermelho
escuro, com nuances de negro
nos deixaram  quase
boquiabertos.
Pena que duraram poucos dias. Nossos olhos não se cansavam
de admirá-las.







Metamorfose das joaninhas: primavera de 2013


(Ou... Natureza equilibrada  em harmonia)    
   
 Nesta época do ano, com as chuva da primavera, nosso bambuzal  se enche de brotos.
           Não sei se pela umidade, ou pela presença dos brotos, mas, como por encanto,  
percebe-se um certo aroma adocicado no ar, como se o bambuzal se perfumasse.
           Algumas folhas do bambu se cobrem com uma substância açucarada que lhes dá um 
           aspecto melado. Pelas minhas descompromissadas pesquisas descobri que este
           melado é excretado pelos pulgões. Um fungo chamado fumagina gosta desta 
           secreção e se desenvolve sobre estas folhas, deixando-as escurecidas.
 Mas, existe um inimigo natural que se alimenta destes pulgões e faz a festa:
       __As joaninhas. Elas se reproduzem nesta época de alimento farto, e nos fazem
           um grande favor, fazem o combate natural destes invasores. O fato de não usarmos nenhum
           tipo de adubo ou controle químico neste quintalzinho, nos proporciona o espetáculo de
           acompanharmos maravilhados, passo a passo,  o interessante processo de metamorfose
           das joaninhas. E as vemos de todas as cores possíveis, com variações nos padrões de
           pintas e tamanhos.
         
A secreção melada provocada pelos pulgões.

As folhas que se escurecem atacadas pelo fungo fumagina.

A nossa defesa natural: as lagartas da joaninha.
Demoramos para descobrir o que era aquele bichinho
que às vezes entrava pela gola da camiseta e  dava
aquela coceira na pele. De tanto fuçar, descobrimos:
A nossa estrela: Dona joaninha em metamorfose...
Devorando os pulgões enquanto se desenvolve.

Dá para perceber porque sentíamos coceira com a
invasão de certo bichinho na nossa gola. Ele tem mesmo
um aspecto assustador de lagarta, olhando-se assim
de pertinho. Mas, é inofensivo se nos protegemos. O que
fazemos para evitar acidentes? Usamos chapéu e temos
o cuidado de devolver ao bambuzal alguma larvinha
destas que se apega às nossas roupas.

Em meio à grande mudança: O casulo da joaninha.

E então a invasão destas coisa mais fofas que são de grande utilidade
na horta e jardim.Transportamos algumas para as couves e para as
roseiras e ... Adeus pulgões. Isto se chama natureza equilibrada,
com controle natural de invasores.

Nossos soldadinhos defensores dos pulgões, de capacete,
digo, carapaça e uniforme.

Muito fashion dona joaninha. Não repete padrão das
pintas. Cada uma é única e tem padrões e tons de
cores diferentes. Esta mimetizou um par de olhos
assustadores, para afastar os passarinhos que estão
chocando, nos ninhos, e saem para fazer um lanchinho
ali por perto mesmo.

Esta joaninha, de cor amarela e padrão petit pois 
passeava pela cortina da sala.