_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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o Índice Alfabético Remissivo com todos os assuntos.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Flores para melíponas / Abelhas Brasileiras

     
 Plantar flores em nossos quintais pode ser uma atitude de preservação ambiental, além do cultivo do belo. Entre as abelhinhas que visitam nosso quintal, as quais gostaríamos de atrair, estão as abelhas jataí, amarelinhas e tão pequeninas como mosquitinhos, conforme descrição abaixo:

         Melíponas ou Trigonas: Abelhas nativas sem ferrão

Nome científico Tetragonisca angustula
Popularmente conhecida pelo nome de abelha Jataí amarela, abelha-ouro, mosquitinho, entre outros...  Cultivada pelos indígenas ainda antes do descobrimento do Brasil. Abelha social da subfamília dos meliponídeos, dócil e de fácil manuseio, não apresenta riscos aos meliponicultores. Pode ser cultivada em espaços que ofereçam suporte como água limpa e flores. Ainda não apresenta grande risco de extinção mas desaparece dos espaços urbanos sem arborização. Ajudar, com protocolos de segurança, a divisão das colmeias, aumenta a população de cada espécie. Essas melíponas produzem mel claro, escasso e considerado popularmente como de valor medicinal. 
(Fontes Google : disponível em em 14/11/2017 pela procura "nome científico da abelha jataí")


sábado, 7 de outubro de 2017

Educação Ambiental


Educação Ambiental 

       Este é o imperativo que me move hoje: A necessidade urgente de se investir em uma honesta e verdadeira Educação Ambiental. Martela-me ao ouvido o número de categorias de separação de lixo no Japão. Quantas mesmo? No mínimo umas sete. Subdivididas pelo destino e dia da coleta.    
 Ouve-se tanto falar em sustentabilidade... A Primeira Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, da ONU, em 1972, na Suécia,  tinha o ecodesenvolvimento  sustentável como proposta, como meio de preservar os meios naturais necessários à subsistência da vida no planeta.   Mas, o conceito de sustentabilidade foi engolido pelo neo capitalismo e  a atitude de fundo que se vive ao falar de sustentabilidade acaba sendo como conseguir lucrar  mais,  e não especificamente mudar o olhar em relação à preservação da vida no planeta. Ontem tive um choque de realidade. Dentro de um ambiente universitário, de pessoas consideradas educadas, fui provocada a ajudar a salvar uma colmeia de melíponas mirins. Fui chamada por ser reconhecido o meu esforço em tentar preservar melíponas.  São abelhinhas silvestres brasileiras sem ferrão. Numa colmeia já consistente para se dividir em duas,  agitada devido a este processo, tinha sido introduzido, inconsequente,  um cigarro acesso,  bem na entrada da colmeia. As abelhinhas estavam ainda mais agitadas. Pesquise sobre as melíponas brasileiras. Um sociedade complexa e cheia de habilidades organizadas. Não fazem mal a ninguém. E o mel de algumas é considerado medicinal. Muitas estão em processo de extinção. Aqui no nosso quintal temos muitas visitas destas abelhinhas. Até me propus a atrair e dividir  algumas espécies em caixinhas de madeira que mandei fazer no ano passado, num vizinho marceneiro. 
      Mas, voltando ao que me move hoje: a imperativa necessidade de Educação Ambiental das nossas crianças e jovens. No Japão se começa muito cedo o processo de responsabilização pelo destino dos resíduos produzidos por cada um, pela família, pelo grupos, como cidadãos:__Como separar corretamente o lixo!
      É preciso criar uma nova ética, um novo código  de atitudes com relação à natureza. Uma atitude de respeito à vida. O ponto de partida é a vida humana, mas, a interação humana precisa mudar o olhar que dirige à natureza. Ter em primeiro lugar um olhar educado para a beleza. A ética e a estética. Perceber a manifestação da vida em suas diversas formas. Educar o olhar para maravilhar-se. Perceber. Às vezes vemos, mas não percebemos. Isso também acontece nas nossas relações humanas. 
       Quanto ao incidente com a colmeia de abelhinhas mirins na universidade: O que levou um jovem educado, provavelmente de classe média/alta a introduzir um cigarro aceso dentro de uma colmeia de abelhinhas miúdas, quase em processo de extinção?__ A absoluta ausência de educação ambiental em nossas escolas e universidades.Nem sabemos onde jogar os copos de isopor usados para o café da cantina! Não existe a possibilidade de classificação na lixeiras disponíveis. Nem sabemos se nossa cidade já está mesmo reciclando o isopor ou se são apenas boatos acerca da tal usina na região metropolitana...
         Muitos podem achar isso uma conversa chata. Mas é essencial. Não se pode mais deixar de falar nisso. Estamos plantando o futuro com nossos atos. Um futuro sombrio a partir de nossas omissões. Nestes dias em que comemoramos o Dia do Meio Ambiente e o dia de São Francisco,  gostaria de indicar uma leitura para educar nossos olhos para o maravilhamento. Para a beleza, o Amor e o respeito pela natureza. Outro Francisco, o Papa, nos fala de tudo isso e muito mais na Laudato Si .Um canto de amor à mãe e irmã terra, que cansou de ser explorada e dominada, e pede socorro.
       O que estamos fazendo pra preservar, mais ainda, pra resgatar a natureza na sua condição de paraíso? O que podemos fazer para  contribuir ainda mais neste processo de educação para um novo olhar, uma nova ética com relação à natureza? Um passo necessário no nosso próprio processo de humanização. Pra isso estamos aqui, pra  nos tornarmos mais "gente". 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Inspiração

                                 


               Contemplando a natureza quantas vezes você se sentiu parte dela, quantas vezes experimentou a comunhão com todas as formas de vida, simplesmente por ser vivo e pensante? Quantas vezes você olhou uma árvore e a identificou imediatamente como um ser do qual emana vitalidade e energia produtiva? Com um detalhe primordial, a vida vegetal e os outros todos tipos de vida dependem irremediavelmente de nós, humanos pensantes.
                 Pense numa árvore forte e  gigantesca, qual a atitude dela diante de uma motosserra?
Apenas ceder e tombar. Mas, de uma certa forma, nos comunicamos com toda a teia da vida, pois nos sentimos tocados, sensibilizados, por esta forma de vida centenária que produziu toneladas de massa vegetal enquanto suas raízes gestavam regatos e riachos que formaram rios e chegaram ao mar. Tudo está fatalmente interligado. É do emaranhado das raízes das grandes árvores que se formam rios. Tire as árvores da mata ciliar e morre um rio. Seco. Estas mesmas raízes sugam do solo a água que exalam depois, para formar nuvens. Tanto os rios que correm no solo, como o rio de nuvens que despenca sobre a terra em forma de chuva, ambos dependem destes seres fantásticos que não se movem, não saem do lugar, não podem defender-se... E você pode defender uma árvore? Pode senti-la viva e dependente de sua empatia? Pode perceber que o mundo que você habita pode ter outros interesses que não este de preservar a vida? O que você pode fazer de concreto hoje?

sábado, 1 de julho de 2017

Gratidão

Passamos dos 300.000 acessos...


Agradecemos a todos os leitores, de todos os países, de toda parte deste nosso planetinha,  que nos  brindaram com sua atenção. Agradecemos e celebramos os mais de trezentos mil acessos que completamos esta semana. Nossa gratidão a todos. Gilda.

sábado, 17 de junho de 2017

Mutação genética.

Mistérios no quintal.
Ou ... Que nome damos a esse limão?

Nos deparamos com uma variação por mutação
genética em nosso quintal, debaixo de nossos olhos.
A folhagem da variedade colleus, popularmente
conhecida como coração magoado emitiu
um novo arbusto logo ao lado do convencional,
colorido de vermelho. Esta nova espécie é quase
que completamente desprovida do pigmento
vermelho, não fosse por ínfimas pintas, quase 
imperceptíveis. 

Também andamos às voltas com outro mistério:
compramos há uns dois anos, uma muda de limão Taiti.
Depois da muda crescida e desenvolvida lançou frutos .
O interessante é que, o fruto tem aspecto de limão Taiti,
mas, quando maduro, se torna avermelhado 
como limão cravo. Parece que o cavalo de limão cravo,
onde foi enxertada a muda de limão Taiti, era muito forte e
misturou seus gens, criando uma nova espécie de limão híbrido.
A pegunta é: que nome dar a este limão?


O arbusto de "coração magoado" desprovido do pigmento vermelho...

O colleus original, colorido de vermelho.

Aspecto de limão Taiti...

Maduro como limão cravo...

O limão verde e maduro, lado a lado... Como chamá-lo ?
Lanço um desafio: sugiram um nome para este novo tipo de limão...

                                          Outro dado interessante é que este limão tem em
                                           média de seis a oito grandes gomos somente e,
                                           mesmo estando verde, é amarelo por dentro...

                                           Ah, e o cheiro é de limão cravo, também chamado
                                           popularmente de limão rosa... e agora? que nome?

Maravilhosas maravilhas

Maravilha ou Bougainvíllea

                                          Quem planta colhe, mas,também, quem planta se maravilha!
                                           É a sensação que temos ao contemplar o arco de flores
                                           que formamos à porta de casa que nos deleita os olhos e
                                           a alma.

Quando plantamos e começamos a tecer com cuidado as ramas
que formariam o arco de maravilhas, nem imaginamos que colheríamos
tanta beleza.

                                          Para entrar e sair de casa passamos sob a guirlanda
                                           de flores.

Colheita de raízes

Mandioca e batatas doces...

Quando nos propusemos a tornar produtivo este pequeno quintal
nos perguntamos sobre a possibilidade de obtermos além das
frutas e verduras, também um modo de produzir carboidratos
e proteínas. Dentre os carboidratos nos desafiamos a produzir
fontes de amido, raízes e tubérculos. Plantamos e colhemos
batatas em sacos e baldes. Mas, hoje atingimos uma produção
digna de ser partilhada com vocês. Entre mandioca, batata doce
e batata doce alaranjada, conseguimos colher cinco quilos de
raízes. 
Foto na cadeira para efeito de comparação. a maior mandioca
colhida mediu mais de cinquenta centímetros de comprimento.

As batatas doces foram plantadas em manilhas plásticas e bacias.
A mandioca foi plantada no solo, brigou bravamente com as
raízes do bambuzal e sobreviveu ...


                                                         Mandioca branca, batata doce da casca roxa e batata doce da
                                                        casca escura, mas alaranjada por dentro, como cor de abóbora.

Batata doce alaranjada assada, já saboreada no almoço de hoje.
Bendito seja Deus pela maravilhosa experiência de se comer
do fruto da terra, plantado, colhido e partilhado  por nós!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Pêssegos deliciosos

                                                  Pêssegos saudosos...

                                 Foi o que nos restou dos pêssegos, fotos e saudades...
                                 Cuidamos com carinho, colocamos adubo orgânico,
                                 cada fruta foi envolta por um saquinho de organza,
                                 para evitar a aproximação da mosquinha da fruta.
                                 Mesmo assim, algumas conseguiram botar os ovos na
                                 casca das frutas  que encostaram na telinha, e alguns
                                 pêssegos receberam indesejadas larvas.
                                 Ano que vem vamos assumir a experiência comprovada
                                 por muitos fruticultores: saquinhos de papel manteiga.
                                 
Os frutos envolvidos pelo adereço fashion ...


Apesar de pequeno, o pessegueiro ficou carregadinho...
uns cem frutos, no terceiro ano de colheita.


A urdidura do tecido deu chance pra mosca da fruta...


                                     
                                            Pêssego da variedade Chiripá, vermelho quando maduro.


Polpa branca, firme e doce.

                                                 ... e caroço que solta inteiro, limpinho...
                              

domingo, 15 de janeiro de 2017

Melíponas ou abelhas sem ferrão

Ano Novo, novo projeto:

 Nosso quintalzinho cheio de flores
sempre atraiu pequenas abelhas nativas.
Desafiados por amigos, nos propusemos a
atraí-las para armadilhas com feromônios,
para que possamos criá-las em caixas próprias.
Assim pretendemos proporcionar melhor polinização 
para as frutíferas e ao mesmo tempo 
saborear seu delicioso mel.
Ainda ajudamos a preservar as
espécies nativas da região.
Agora é só esperar que elas venham...


                                                            A Armadilha feita com garrafa pet
                                                         e cheirinho de melíponas, pra atrair outras
                                                                 abelhas sem ferrão.

                                        A tampinha furada e cera de melípona ao redor do furo.


                                                A caixa de madeira feita a partir de pesquisas
                                                na internet. O marceneiro alterou um pouco
                                                a medida padrão, mas, ficaram boas.