_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Fonte de jardim em bambu e material reciclado.

Fonte rústica feita de bambu e pia reciclada.
(Com imagem em vídeo)

     Há um ano atrás este jardim não existia, era só um sonho, um projeto. A tranquilidade do verde e o canto dos pássaros nos inspiraram a criarmos, no quintal, uma fonte. A princípio a fizemos  para decoração e pelo seu som tranquilizante, mas, os passarinhos fizeram dela uma necessidade.
      Nossa rústica fonte de bambu foi feita com uma simples bombinha de aquário e serve de bebedouro para os pássaros. O contínuo movimento da água faz oxigenação e impede a proliferação de larvas de mosquito.O barulhinho da água correndo dá a impressão de um riacho. 
    É possível controlar a velocidade da queda e abaixar o som, principalmente à noite, para suavizar seu murmúrio, uma vez que os ruídos são poucos e seu barulho se intensifica. O controle do murmúrio é feito simplesmente direcionando o fluxo d'água sobre uma pedra. Este recurso não deve ser usado em dias muito quentes, pois o spray provocado pela queda sobre a pedra facilita uma rápida evaporação, colocando o motor em risco, por trabalhar no seco. A altura da queda d'água também influencia no resultado final do som. Afine de acordo com sua preferência. O som não deve ser irritante, regule para que seja música para seus ouvidos.
     Consumo baixíssimo de energia. Um litro de água a cada  três dias é suficiente para manter o nível da água quando o fluxo  não é dirigido para as pedras e evapora menos. Precisa de atenção especial em dias muito quentes, com grande visitação de passarinhos. Até anu-preto, pássaro bem grande, vem beber nesta fonte. Isto sem falar dos beija-flores, joão-de-barro, corruíras, sabiás, rolinhas, pardais, canários-da terra e outros eventuais visitantes. ( Para uma visualização dinâmica da fonte, clique abaixo para ver e ouvir o vídeo.)
       

     Utilizamos uma pia velha que ia para a caçamba de entulhos. A terra que foi tirada das 
valas de drenagem do quintal ficou amontoada num canto. Logo percebemos que estava ali
a elevação de terreno que precisávamos para instalar uma fonte. Na realidade construímos
uma montanha cenográfica, atrás da qual foi enterrado um conduinte plástico para fio
elétrico.Por dentro deste cano passou um fio, em cuja ponta foi colocada em uma
tomada elétrica. Escondemos muito bem o fio com canaletas próprias.
Aproveitamos um interruptor na parede para a passagem e ocultamento do fio, que
 ligamos em uma tomada do atelier
     Raramente a chuva molha o local, protegido por um maciço de bambus, mas, para
maior segurança, uma panela de barro que já não servia para cozinhar, por estar trincada,
serviu de casa de máquinas e oculta e protege a tomada de luz, servindo de isolante contra
a umidade. Uma mangueirinha de nível faz o transporte da água até a bica de bambu.
A fonte é constituída por apenas três pedaços de bambu, dois do mesmo tamanho e outro, 
um pouquinho maior.Foram amarrados com cordinha de fibra natural e foi feito um
pequeno furo no fundo (nó) do bambu maior, para introduzir  a mangueira. A água que
cai na pia, volta a subir pela mangueira, num ciclo contínuo.A pia precisa ficar bem fechada
no fundo, para evitar vazamentos.
O bambu foi cortado com uma serra circular e depois lixado. O guarda chuva sobre
a fonte protege a água das fezes das aves, quando estas usam o maciço de bambus
para construir seus ninhos.

     Segue abaixo uma galeria de fotos da fonte de bambu, que faz parte do conjunto do
 jardim de pedras.

O bambu ainda verde, logo após a confecção da fonte.
O bambu amarrado com cordinha de sisal.
Prestando atenção é possível avistar a mangueirinha dentro do bambu.
Com a artimanha do guarda-chuva, mais higiene na fonte.

A panela de barro improvisada em casa de máquinas, isolando a tomada de luz.
Antes do uso do velho guarda-chuva, os "presentinhos" deixados pelas  aves.
Um casal de anu-preto chocou sua ninhada  no maciço acima da fonte.

Montanha cenográfica e o anjo que precisou ser retirado da fonte, por causa
da pontaria dos passarinhos. O uso de areia e pedras justifica o excesso de
sombra, onde  é possível  cultivar pouca coisa. Um arco de madeira
simboliza uma ponte, a pedra e areia imita um  rio.

3 comentários:

  1. Se todos nos procurássemos a ter ideias maravilhosas como esta,com certeza o mundo seria bem melhor...Paraaabens!

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  2. Se constrói tanto com tão pouco. Lindo. Parabéns pela criatividade e pelo reaproveitamento de material. Isto é sustentabilidade.

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    1. Muito Obrigada pela visita e opinião.Esperamos que volte a nos visitar. Abraço

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