_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Bambu e ipê rosa. Sob o céu ...

No jardim temos um velho deck de madeira que ganhou
umas almofadas  e nos oferece um certo conforto e 
o privilégio de meditar sob o céu, como este azul
maravilhoso que hoje se nos apresentava.



Deitados aqui no quintal, sob o céu , rodeado de verde 
por todos os lados,lembramos o nome de um filme do 
Bertolucci: "O céu que nos protege". Se bem que o 
enredo não tem nada a ver com o nosso aqui. Mas, 
a sensação que dá, é que somos duas vezes premiados; 
pela abóbada verde formada pelas árvores e bambus 
e pela abóbada celeste, cada dia com sua beleza particular.


O ipê rosa está verdinho, coberto de folhas. Logo, todas 
elas cairão e não daremos conta de recolher tantas folhas, 
até que, cansados,  chegaremos à desistência de as recolhermos 
esperaremos  pacientemente até que todas caiam, 
enquanto ostentamos um singular tapete de folhas secas
estalando sob nossos pés. Ainda temos muitos sacos 
de folhas guardados do inverno passado, recolhidas 
pelo jardineiro, esperando para virar adubo e voltar para 
a terra. Num saco fechado, apenas com folhas de ipê, 
o tempo de espera para a decomposição demora uma
 média de uns três anos. Depois, é só despejar nos
 canteiros o que sobra das folhas depois da fermentação 
e dessecação: Um composto orgânico finíssimo.
O bambu não serve para este processo, pois, 
além de formar veios lenhosos, de difícil decomposição, 
as folhas de bambu são muito ácidas, impedindo o 
nascimento e crescimento das plantas onde elas caem.
É preciso corrigir a acidez do solo com frequência, 
usando calcário, e proteger canteiros e sementeiras 
para que as folhas de bambu não sufoquem as outras plantas.




No pergolado acima do deck, o guaco se enrola todo, tomando espaço. Conforme o prometido em outra postagem, na outra trave do pergolado já sobe uma bela rama de maracujá.




Logo estes galhos estarão nus, preparando-se para a florada 
de inverno. Primeiro, não sobra uma só folha. Depois, os 
botões, como se fossem uns dedinhos cor de  rosa começam
aparecer nas pontas dos galhos. Então a árvore toda ganha 
vida e se veste de rosa. Um sonho.




Enquanto as flores não chegam, admiramos a bela folhagem iluminada pelos raios de sol.




Aqui, deitados sob o verde que nos protege do sol mais forte, vislumbramos, mais ao longe, o céu que nos protege.



Rodeados de verde por todos os lados...




O bambuzal contorna o quintal e  quase se encontra 
com o ipê, num semi-círculo verde.




Nada a fazer senão contemplar, meditar, agradecer 
tanta beleza que  nos rodeia.




                       Sob o céu que nos protege...



                        Sob o verde que nos encanta!

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