Gritos roucos a exigir presença
Que o futuro aconteça
Que se libere a coragem...
E se liberte o coração...
Que se brote a profecia
Das obras de suas mãos...
Ultimato redundante
Grito de alto falante
A ribombar na estante
Tantas letras, mil ciências,
Pras aparências...
No fundo um grito
Dilacerante
Urgente
Recente...
De se fazer de repente
O que nunca se pensou...
Cortar com tenaz a corrente
Tentar ordenar-se
E à mente
Delegar obrigação
Voltar aos dezesseis
E revirando a agenda
Encontrar enfim a senda
Que há tanto se perdeu
Num sorriso de menina
Doce, dobrando a esquina
Um beijo que se esqueceu...
Num volver um só olhar
Encontrando como um mar
Toda a realidade
Líquida e transparente
De se poder tornar gente
Conjugando o verbo amar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, registre aqui sua passagem e opinião.
Obrigada