Ah! A dor do grão que morre
Pra brotar a nova planta.
A tensão da possível perda,
A dar valor ao que encanta.
Com a natureza se aprende
A dança da paciência
A vencer a ansiedade
Com sabedoria e ciência.
Ao se por a mão na terra,
Descobre-se a humildade.
Que vem de humus. Verdade!
E rima com simplicidade.
Depois de estudos e rimas
De tratados e diplomas,
Do Complexo ao Pleroma,
Descobre-se a obra-prima:
Simplificar-se ao infinito
E derramar-se, bonito,
Como rega à semente.
Perder-se generosamente.
Para chegar-se ao destino,
Um mistério ou desatino:
Que, a palavra e a semente
Transformam a vida da gente.
(Gilda, em 05.09.2012)
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