Contemplando a natureza quantas vezes você se sentiu parte dela, quantas vezes experimentou a comunhão com todas as formas de vida, simplesmente por ser vivo e pensante? Quantas vezes você olhou uma árvore e a identificou imediatamente como um ser do qual emana vitalidade e energia produtiva? Com um detalhe primordial, a vida vegetal e os outros todos tipos de vida dependem irremediavelmente de nós, humanos pensantes.
Pense numa árvore forte e gigantesca, qual a atitude dela diante de uma motosserra?
Apenas ceder e tombar. Mas, de uma certa forma, nos comunicamos com toda a teia da vida, pois nos sentimos tocados, sensibilizados, por esta forma de vida centenária que produziu toneladas de massa vegetal enquanto suas raízes gestavam regatos e riachos que formaram rios e chegaram ao mar. Tudo está fatalmente interligado. É do emaranhado das raízes das grandes árvores que se formam rios. Tire as árvores da mata ciliar e morre um rio. Seco. Estas mesmas raízes sugam do solo a água que exalam depois, para formar nuvens. Tanto os rios que correm no solo, como o rio de nuvens que despenca sobre a terra em forma de chuva, ambos dependem destes seres fantásticos que não se movem, não saem do lugar, não podem defender-se... E você pode defender uma árvore? Pode senti-la viva e dependente de sua empatia? Pode perceber que o mundo que você habita pode ter outros interesses que não este de preservar a vida? O que você pode fazer de concreto hoje?
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