Partilhando um novo jeito de viver...
Foi por um problema de saúde que aprendi com uma amiga uma prática que partilho com vocês:
Precisei, por alguns meses, que viesse alguém passar as nossas roupas. Até que uma amiga ensinou-me a seguinte técnica.
Sacudir bem a roupa e esticá-la bem ao pendurá-la no varal.
Se tiver sol, ótimo. Se não tiver, está bom também.
É claro que escolher roupas que não amarrotam na hora de comprar também facilita muito!
O segredo de passar as roupas com as mãos é aproveitar a ação da gravidade e dobrar a roupa logo que se tira do varal. Se você tem mãos quentes, então, está perfeito.
Friccionar as mãos antes de começar a dobrar as roupas também ajuda.
Se você tem dificuldade para ficar em pé ao lado do varal, pode usar uma cadeira para sentar e uma mesinha baixa para dobrar a roupa. Alise-a com cuidado, deixando que passe para a roupa o calor de
suas mãos. As camisetas ficam exatamente como se você tivesse gasto horas e muita energia elétrica para passá-las. O peso de uma peça sobre a outra e o calor as ajuda a ficarem lisas. Se você pode deixá-las ao sol depois de dobradas é muito bom.
Um carrinho de compras também pode ser usado para o trabalho de trazer a roupa dobrada, do
varal até o guarda roupa. Se o carrinho fica um pouco ao sol, com a roupa já dobrada, fica quente
e faz aqueles vincos nas dobrinhas. Alise com paciência e dobre com uma certa arte. Ficam perfeitas.
Eu tinha outra justificativa para obrigar-me a passar roupas, a higiene. Mas esta já fica por conta dos
sabões e detergentes usados na lavagem. Se houver sol, ficam ainda mais limpas e brancas.
As coloridas as penduro sempre para secar à sombra e as delicadas, as lavo dentro de um saquinho.
Duram muito mais.
Mas, é preciso fazer este trabalho com uma consciência maior do que simplesmente economia doméstica.
Economizar para preservar a saúde do planeta cria uma ética de pobreza consciente e despojamento.
Dá uma nova visão. De simplificar o que é necessário para a nossa sobrevivência. É como um tempo de meditação,em que o corpo, poupado do árduo trabalho de passar roupas, pode dar à mente um tempo
precioso para meditar sobre o que é realmente essencial nas nossas vidas. É uma desaceleração vital para nos libertarmos do paradigma da pressa que justifica não termos tempo para mais nada.
Pode ser um tempo de interiorização... Até de oração.
E é claro que acaba diminuindo também a conta de luz...
Foi por um problema de saúde que aprendi com uma amiga uma prática que partilho com vocês:
Precisei, por alguns meses, que viesse alguém passar as nossas roupas. Até que uma amiga ensinou-me a seguinte técnica.
Sacudir bem a roupa e esticá-la bem ao pendurá-la no varal.
Se tiver sol, ótimo. Se não tiver, está bom também.
É claro que escolher roupas que não amarrotam na hora de comprar também facilita muito!
O segredo de passar as roupas com as mãos é aproveitar a ação da gravidade e dobrar a roupa logo que se tira do varal. Se você tem mãos quentes, então, está perfeito.
Friccionar as mãos antes de começar a dobrar as roupas também ajuda.
Se você tem dificuldade para ficar em pé ao lado do varal, pode usar uma cadeira para sentar e uma mesinha baixa para dobrar a roupa. Alise-a com cuidado, deixando que passe para a roupa o calor de
suas mãos. As camisetas ficam exatamente como se você tivesse gasto horas e muita energia elétrica para passá-las. O peso de uma peça sobre a outra e o calor as ajuda a ficarem lisas. Se você pode deixá-las ao sol depois de dobradas é muito bom.
Um carrinho de compras também pode ser usado para o trabalho de trazer a roupa dobrada, do
varal até o guarda roupa. Se o carrinho fica um pouco ao sol, com a roupa já dobrada, fica quente
e faz aqueles vincos nas dobrinhas. Alise com paciência e dobre com uma certa arte. Ficam perfeitas.
Eu tinha outra justificativa para obrigar-me a passar roupas, a higiene. Mas esta já fica por conta dos
sabões e detergentes usados na lavagem. Se houver sol, ficam ainda mais limpas e brancas.
As coloridas as penduro sempre para secar à sombra e as delicadas, as lavo dentro de um saquinho.
Duram muito mais.
Mas, é preciso fazer este trabalho com uma consciência maior do que simplesmente economia doméstica.
Economizar para preservar a saúde do planeta cria uma ética de pobreza consciente e despojamento.
Dá uma nova visão. De simplificar o que é necessário para a nossa sobrevivência. É como um tempo de meditação,em que o corpo, poupado do árduo trabalho de passar roupas, pode dar à mente um tempo
precioso para meditar sobre o que é realmente essencial nas nossas vidas. É uma desaceleração vital para nos libertarmos do paradigma da pressa que justifica não termos tempo para mais nada.
Pode ser um tempo de interiorização... Até de oração.
E é claro que acaba diminuindo também a conta de luz...
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