_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A vida ressurge na esperança da primavera.

Conforme nos animava nossa esperança, após o frio, a geada e
até a neve, nosso quintalzinho brota verdinho em todo canto que
se olha. Partilhamos com vocês  as promessas da primavera
que se anuncia.
Bonsai da azaleia. Este como os outros bonsais foram cobertos com uma
manta geotêxtil para evitar que se congelassem, por isso em algumas fotos
aparecem minúsculos fios, como se fossem teias de seda. 

Bonsai de árvore da China.

Bonsai de romã.

Brota a rosa, toda prosa...

A amora que nos enamora...

O mamão, de mãos dadas com o ora-pro-nobis, sob a proteção da estufa.

Bonsai de pitanga, mimado por sua beleza.

Enfim brota a tangerina poncã.

E o ora-pro-nobis ressurge, dando o ar de sua graça.

Ah! está chegando a hora dos brotos de bambu...


Quando lecionava, uma vez contei para minhas alunas do magistério, um fato que me surpreendeu:
Um grão de feijão brotou na parede de nossa casa recém construída derrubando boa parte do 
reboco que teve que ser refeito. Na ocasião meditávamos sobre a força da vida que está destinada a existir. Na foto acima estes brotos conseguiram vencer todas as barreiras que colocamos neste depósito de terra que utilizamos para misturar à compostagem para enriquecer os canteiros da horta. Este depósito foi todo isolado, para evitar a invasão dos bambus, mas, sorrateiramente, a vida se instalou, vitoriosa.

7 comentários:

  1. Olá Gilda! Faz um tempão que não te faço uma visita, não é? SAiba que o broto de bambú é comestível. Minha esposa é japonesa e faz um tipo de refogado que fica muito saboroso!

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    1. Olá Cassio.
      Aqui a produção de brotos de bambu vem após as chuvas da primavera e tem uns dois dias de prazo para colher e preparar. Ele cresce demais e descaracteriza o broto como comestível. E como é uma gramínea, tem um amido parecido com o do milho, se não é cozido, em dois dias azeda e se perde. Aqui temos feito conserva nos vidros,fiz uns dois quilos para uso pessoal. Mas, pasme, ofereci a várias pessoas, mas só querem limpos, de preferência em conserva. O ano passado distribui a vários amigos, com a proposta de devolverem os vidros para a safra deste ano . Nem os vidros voltaram. Como estive indisposta e não dei conta de processar a produção deste ano que foi grande, foi preciso colher os brotos, para que o bambu não invada todo o quintal e calçada, e jogá-los no lixo. Acredite jogamos fora uns vinte quilos não processados. Limpos aproveita-se uns 30 a 40%.
      Uso em conserva para substituir os cogumelos do Strogonoff, ou na salada de batatas com maionese, tipo salada russa. Tem a mesma textura do palmito. Li que pode ser venenoso pelo ácido cianídrico, por isso até prefiro doar já processado. Mas, este ano tive que lamentar a impossibilidade de fazê-lo e descartar, com muita pena. Costumo usar bicarbonato de sódio para neutralizar o ácido. Como sua esposa o prepara?
      Hoje vou prepará-lo como refogado com legumes e shoyu, mas, sempre usando o broto em conserva. Aguardo a receita de broto de bambu. Abraços.

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  2. Olá Gilda! Segue a receita:

    INGREDIENTES:
    - 1/2 kg de broto de Bambú
    - Óleo de Gergelim (se não tiver use o óleo comum)
    - Cebola
    - Shoyu
    - Açúcar
    - Cebolinha Verde

    PREPARO:
    Limpe os brotos de bambú. Frite 1/4 de uma cebola picada em óleo de gergelim.
    Qdo estiver dourada, colocar o broto de bambu, picado em rodelas finas (+/- 0,3 mm). Corte as rodelas na diagonal do broto, que dá um efeito mais bonito.

    Refogue por alguns minutos e coloque o shoyu (umas 4 colheres de sopa). Refogue mais alguns minutos e adicione coloque 1 colher se sopa de açúcar. Se gostar mais doce, coloque mais um pouco de açúcar e, se quiser mais agridoce, adicione mais um pouco shoyu. Refogue até ficar macio, mas não mole demais e nem desmanchando. O broto deve ter alguma consitência ao ser mastigado. Adicione a cebolinha verde picada. Sirva quente.

    Espero que goste. ;)
    Abraços, Cassio

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    1. Por favor, Cassio, me responda uma dúvida, não preciso ferventar antes, nem usar o
      bicarbonato de sódio? Só o preparo pelo cozimento anula o ácido cianídrico?
      Aprendi a ferventar sempre antes de usar.Esta prática deve até tirar um pouco o
      sabor.Quando criança minha mãe preparava e não lembro que ela ferventasse antes.

      Pergunto isto porque quase perdi um cachorro que devorou cru um dos brotos que colhi.
      Ele teve sintomas de envenenamento, por três dias esteve entre a vida e a morte.
      Será que conforme a espécie do bambu varia a toxidez?

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  3. Minha esposa não os ferve. Apenas limpa antes de preparar. Não obstante, ela nunca colheu o bambú e usa apenas os que encontra à venda em feiras e mercados. Não sei te dizer se todas as espécies são comestíveis. É uma boa pergunta.... Encontrei este site, de uma empresa que comercializa bambús: http://bambushow.blogspot.com.br/2011/04/bambu-como-escolher-variedade-certa.html . Lá ele cita que a maioria é comestível e dá o nome de tais espécies. ;)

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    1. Provavelmente, o nosso é o Bambusa vulgaris, uma espécie mais amarga, por isso
      a técnica de ferver com bicarbonato ajuda. Obrigada pela partilha.

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