Como fazer um canteiro para a horta usando
pets recicladas e mulch:
Ganhamos dos vizinhos um bocado de terra boa para nossa horta e não tínhamos
canteiro onde colocá-la, então, seguindo a sugestão de Silvia, nossa grande amiga,
usamos uma técnica de garrafas pet, para construir um canteiro um tanto elevado,
que ela usou na sua horta escolar. Garrafas cheias d'água, para substituir tijolos.
Não precisa ser água potável, pode ser água da chuva, para quem tem
condições de armazená-la. A garrafa deve ficar tão vedada que não sairá água,
como também não entrará nada. Os próprios rótulos das garrafas servem como
veda-rosca, mas, se quiser, pode-se usar veda-rosca de hidráulica, para evitar
com certeza qualquer vazamento.
Podemos separar por tamanho, cor ou formato da garrafas. Formando o desenho desejado.
Cada 10 garrafas perfazem um metro de canteiro, se forem garrafas de 3 litros ou mais,
são necessárias 8 ou 9 garrafas. Fizemos este canteiro com 3.00 m por 0,80 cm
aproximadamente. Como é ém formato curvo usamos perto de 80 garrafas.
Cada 10 garrafas perfazem um metro de canteiro, se forem garrafas de 3 litros ou mais,
são necessárias 8 ou 9 garrafas. Fizemos este canteiro com 3.00 m por 0,80 cm
aproximadamente. Como é ém formato curvo usamos perto de 80 garrafas.
Encher de água a garrafa, o máximo possível. Sem deixar espaços para o ar. Nestas
condições, as garrafas atingem uma certa dureza e firmeza para manuseio e uso como
"tijolos".
Para quem tem disponibilidade de terra solta ou areia, e disposição, as garrafas
também podem ser enchidas de terra ou areia, bem sacudidas, com a ajuda de um funil.
Esta outra técnica é usada para construção de casas em engenharia alternativa com
materiais reciclados.
Testar bem as garrafas cheias d'água, virando-as de cabeça para baixo, para ver se não
há vazamentos.
de insumos naturais que compõe o canteiro.
Aproveitamos as folhas secas que caíram do ipê-rosa para testar a técnica de mulch
ou cobetura morta. Tivemos montes de folhas secas que não recolhemos do
gramado propositalmente para protegê-lo das geadas. Deixadas ao sol, vento e sereno,
as folhas secaram naturalmente. Agora, no fim do inverno, nós as usamos como
cobertura morta para este canteiro especial ( inspirado em técnicas de permacultura).
Abaixo: as etapas do desfolhamento do ipê-rosa. Primeiro a copa verdinha.
As folhas do ipê foram caindo devagar e sendo substituídas por lindas flores rosa.
Até que todas as folhas do ipê caíram. E só sobraram flores.
E no gramado.
Primeiro foi montado o canteiro cercado com as garrafas, firmadas com a terra que
vai ao redor das mesmas. Não fotografamos as etapas, mas o fundo foi coberto de
uma camada grossa de jornal molhado, para evitar o crescimento de ervas daninhas
e, principalmente, abafar o surgimento de brotos do bambu. Às vezes é quase
impossível controlar os brotos do bambu aqui neste quintal, pois eles nascem
até pelos buracos dos tijolos e no meio das pedras.
Depois da camada grossa de jornal molhado cobrindo o fundo, colocamos calcáreo,
folhas secas, terra, composto orgânico, misturado com um pouco de areia, cinza (sem sal),
mais terra de compostagem com humus de minhoca, e por último, uma camada generosa
de folhas secas.
Aproveitamos bem as folhas secas do ipê-rosa. Não usamos as folhas
secas do bambu pois são muito ácidas e lenhosas e costumam matar as plantas
ao seu redor, além de não se decomporem facilmente como as folhas do ipê e da
árvore-da-china, que fica na calçada em frente da casa, e que usamos na compostagem
no ano passado. Temos ainda armazenados sacos de folhas do ano passado. Mas
nesta condição, armazenadas em saco pretos para lixo, elas demoram mais de dois anos
para de decomporem, depois viram um composto com cheiro de floresta.
Ficou assim o canteiro depois de pronto. As verdurinhas plantadas no meio das
folhas secas do ipê-rosa, como nascem as plantinhas das florestas. A umidade
fica garantida pela cobertura morta ou mulch.
E o canteiro cercado com as garrafas fica ainda muito bonito e com certa elevação
do solo.
Estamos curiosos por ver o desenvolvimento das plantas nesta mistura de solo.
Deixamos de propósito um espaço maior entre as plantas para que se desenvolvam
mais do que aquelas que temos plantadas na horta elevada, das quais colhemos as
folhinhas de verdura ao redor do pé. Temos assim, na horta elevada, verdura sempre
fresca, sem nos preocuparmos com pés volumosos de verdura, mas com folhas sempre
novas e frescas, sem nada se perder. Como nossa técnica de enriquecimento do canteiro
da horta elevada era feito só com terra da compostagem, queremos comparar os resultados
finais desta técnica de canteiros enriquecidos e cobertos de mulch, também no tamanho
dos pés das verduras.
Conforme o desenvolvimento das plantas, esta técnica será adotada também na horta
elevada e canteiros verticais, pois, além das camadas de insumos naturais que enriquecem
o solo, fica garantida a economia da água na irrigação do canteiro, pois as folhas impedem
a evaporação.
Adorei!!!Estou fazendo uma pequena horta e vou usar garrafas para cercar o canteiro,pode ser feito com tamanhos diferentes de garrafas?
ResponderExcluirOlá Nilza
ExcluirObrigada!
Pode ser usado tamanhos diferentes de garrafas, sim, mas, eu optei por reunir em grupos os vários tamanhos e cores. Fiz um lado verde, outro incolor, e usei as garrafas maiores para as cabeceiras, isto é, as pontas, que usam menos garrafas.
Use uma boa vedação para não vazar nada da água ou você vai precisar substituir algumas garrafas que vazarem com o passar do tempo. Se tiver um bom espaço, faça o traçado do canteiro curvo, como uma meia lua, facilita bastante o manejo.
Bom trabalho.
Abraço.
ótima idéias para fazer uma horta caseira. grato.
ResponderExcluirInteressante para você?
ResponderExcluirPor favor, visite nosso blog:
http://fazenda-compostagem.blogspot.pt/
Sobre o compostagem de gramíneas... :)
Com os melhores cumprimentos,
Hestel Tellus.