Belos invasores.

Estre trevo invasor é o pesadelo dos canteiros, 

dos gramados e até dos vasos de flores e bonsais.

Mas, como não ceder à admiração de sua beleza?

Ainda mais quando no mesmo quintal encontramos

vários tons, numa escala de cores

 tão suave e encantadora?

Amora silvestre ou framboesa negra.

Já pesquisamos muito sobre este tipo de amora silvestre que nasceu

no nosso quintal, no entanto esta semana, depois de usar o excedente

da produção in natura em receitas culinárias, nos damos conta

do porque ela é também chamada de framboesa negra. 

O sabor e a cor depois de ter sido preparada na forma de suco,

 gelatina, geleia,ou mesmo o refresco feito a partir da calda,

 em tudo lembra a framboesa, e, não nos evocava este sabor, quando 

 as colhíamos do pé e consumíamos, cruas, ali mesmo, na horta.

Tomamos a liberdade de citar um site de pesquisa de um engenheiro

agrônomo de Minas, Rafael Pio que estuda esta

 raspberry-de-mysore, segundo ele, nativa do Himalaia.

Bonita de se ver! Generosa na produção. Responde bem às podas.

Boa de colher e comer no pé.

Deliciosa nos preparos de sucos e geleias.

Uma delícia na torrada.

Gostosa no recheio das panquecas.

Sabor leve na gelatina improvisada com a calda da
 framboesa e gelatina em pó.

Refrescante na bebida feita com a calda adicionada
à água gelada.

Uma geleia bonita e com efeito levemente laxante .

Temos alfaces.

Dá pro gasto: Vamos tirando as folhas ao redor, outras vão nascendo

e acaba rendendo . Tem alface americana, crespa, lisa e roxa,

que, na verdade, comparando com outras alfaces tão roxas que já 

tivemos aqui, esta última abaixo chamamos mesmo é de alface rosa.

Se a vida te der limões:

                                    ...Faça uma bela limonada!
                  Bem à frente de uma casa de produtos agrícolas se exibia uma muda
                           de limão galego toda florida. Perguntamos o preço e ganhamos um
                           desconto. Com entrega e tudo. A condição da compra: Não derrubar
                           nenhuma florzinha, senão devolveríamos o produto. Chegou intacto!
                   

Nosso novo pezinho de limão galego que já veio florido.

                            Acho que não cabe mais nada neste quintalzinho, mas, a muda do
                            limão Taiti que plantamos no ano passado, continua em mero estado
                            vegetativo, isto é, estática, não soltou uma folha, um broto, nada, nem
                            mesmo teve a iniciativa de derrubar uma única folha. Não correspondeu
                            em nada a tantas regas e adubações dedicadas. Como limão é algo
                            essencial em um quintalzinho que quer ser autossustentável, apelamos
                            para outra muda. Muda esta, nada muda, pois já disse a que veio.
                            Chegou botando banca toda enfeitada de flores. Nem sentiu o baque
                            do transplante. Todas as flores fecundaram e já vêm por aí uns belos
                            limõezinhos.
                                                                               

O pezinho de limão Taiti que nunca evoluiu, as únicas alterações
foram feitas pelas formigas cortadeiras que, recentemente, fizeram a festa.

Figo novo.

Fomos felizes com a época da poda desta figueira.

A primeira colheita, já rendeu compota e licor.

Depois resolvemos fazer uma poda curta, para

que não fizesse sombra sobre a horta elevada, 

onde temos alfaces e escarolas.

A figueira foi muito generosa na brotação:

Ao lado de cada folha nova, lançou um fruto,

num desafio bonito de ver qual galho ficava

mais cheio do que o outro.

Apenas esperamos cair a ultima folha seca, 

após o frio intenso do inverno, e podamos.

Os galhos  cortados já viraram mudas e

bonsais. 

Parece que vamos ter que provar outra compota de figo. Hummm.