_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alface Vermelha

Plantamos esta nova espécie de alface, muito delicada, ela é mais tenra
que a alface roxa e de uma beleza, que merece ser fotografada
e admirada. Contemple conosco suas cores e texturas...
 

Nosso quintal tem Orquídeas Floridas...

Enfim floresceu nossa primeira orquídea, esta  veio da casa da Regina, trazida
pela nossa amiga Silvia. Displicentemente amarrada no tronco do ipê-rosa, a
Orquídea nos deu a graça de suas cores. Maravilhosa.
 




 
 


Ipê Rosa: Chove flores rosa no nosso quintalzinho.

Ontem, choveu pela primeira vez depois da florada do ipê. Choveu também
flores rosa por toda a parte.
Sobre o arco de bouganvillea

No canteiro elevado de morangos.

Esta foto foi tirada no dia anterior, ainda com sol.

Hoje muitas flores de ipê-rosa, por toda a parte.
 
Flores de ipê-rosa enfeitando o pequeno ficus variegado.

Flores de ipê enfeitando o pezinho de tangerina poncam.

Até o cipreste amanheceu vestido com o rosa do ipê.

A vista do ipê em dia nublado.

Carregadinho de flores.

Flores do ipê-rosa sobre o banco do jardim.

Flores do ipê que caíram sobre a hidrângea.

Mas, ainda temos muitas flores de ipê rosa.
Para pintar os telhados...
 
Os gramados...



As calçadas...
 
 
Muitos cachos de ipe-rosa...Para colorir os céus...
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reciclagem com garrafas PET.

Como fazer um canteiro para a horta usando
pets recicladas e mulch:
 
Ganhamos dos vizinhos um bocado de terra boa para nossa horta e não tínhamos
canteiro onde colocá-la, então, seguindo a sugestão de Silvia, nossa grande amiga,
usamos uma técnica de garrafas pet, para construir um canteiro um tanto elevado,
que ela usou na sua horta escolar. Garrafas cheias d'água, para substituir tijolos.
Não precisa ser água potável, pode ser água da chuva, para quem tem
condições de armazená-la. A garrafa deve ficar tão vedada que não sairá água,
como também não entrará nada. Os próprios rótulos das garrafas servem como
veda-rosca, mas, se quiser, pode-se usar veda-rosca de hidráulica,  para evitar
com certeza qualquer vazamento.
 

Podemos separar por tamanho, cor ou formato da garrafas. Formando o desenho desejado.
Cada 10 garrafas perfazem um metro de canteiro, se forem garrafas de 3 litros ou mais,
são necessárias 8 ou 9 garrafas. Fizemos este canteiro com 3.00 m por 0,80 cm
aproximadamente. Como é ém formato curvo usamos perto de 80 garrafas.

 Encher de água a garrafa, o máximo possível. Sem deixar espaços para o ar. Nestas
condições, as garrafas atingem uma certa dureza e firmeza para manuseio e uso como
"tijolos".
 Para quem tem disponibilidade de terra solta ou areia, e disposição, as garrafas
também podem ser enchidas de terra ou areia,  bem sacudidas, com a ajuda de um funil.
Esta outra técnica é usada para construção de casas em engenharia alternativa com
 materiais reciclados.
 Testar bem as garrafas cheias d'água, virando-as de cabeça para baixo, para ver se não
 há vazamentos.

Preparados estes "tijolos" diferentes, passamos à composição da terra e das camadas
de insumos naturais que compõe o canteiro.
Aproveitamos as folhas secas que caíram do ipê-rosa para testar a técnica de mulch
ou cobetura morta. Tivemos montes de folhas secas que não recolhemos do
gramado propositalmente para protegê-lo das geadas. Deixadas ao sol, vento e sereno,
as folhas secaram naturalmente. Agora, no fim do inverno, nós as usamos como
cobertura morta para este canteiro especial ( inspirado em técnicas de permacultura).

          Abaixo: as etapas do desfolhamento do ipê-rosa. Primeiro a copa verdinha.

 
 As folhas do ipê foram caindo devagar e sendo substituídas por lindas flores rosa.

                                    Até que todas as folhas do ipê caíram. E só sobraram flores.
 
                                 Muitas flores de ipê-rosa.
 
                       E muitas folhas secas no chão. Muitas mesmo.Nas calçadas...

                                                                            E no gramado.
 
 
  Primeiro foi montado o canteiro cercado com as garrafas, firmadas com a terra que
vai ao redor das mesmas. Não fotografamos as etapas, mas o fundo foi coberto de
uma camada grossa de jornal molhado, para evitar o crescimento de ervas daninhas
e, principalmente, abafar o surgimento de brotos do bambu. Às vezes é quase
impossível controlar os brotos do bambu aqui neste quintal, pois eles nascem
até pelos buracos dos tijolos e no meio das pedras.


 Depois da camada grossa de jornal molhado cobrindo o fundo, colocamos calcáreo,
folhas secas,  terra, composto orgânico, misturado com um pouco de areia, cinza (sem sal),
mais  terra de compostagem com humus de minhoca, e por último, uma camada generosa
de folhas secas.

Aproveitamos bem as folhas secas do ipê-rosa. Não usamos  as folhas
secas do bambu pois são muito ácidas e lenhosas e costumam matar as plantas
ao seu redor, além de não se decomporem facilmente como as folhas do ipê e da
árvore-da-china, que fica na calçada em frente da casa, e que usamos na compostagem
no ano passado. Temos ainda armazenados sacos de folhas do ano passado. Mas
nesta condição, armazenadas em saco pretos para lixo, elas demoram mais de dois anos
para de decomporem, depois viram um composto com cheiro de floresta.


Ficou assim o canteiro depois de pronto. As verdurinhas plantadas no meio das
folhas secas do ipê-rosa, como nascem as plantinhas das florestas. A umidade
fica garantida pela cobertura morta ou mulch.

E o canteiro cercado com as garrafas fica ainda muito bonito e com certa elevação
do solo.


Estamos curiosos por ver o desenvolvimento das plantas nesta mistura de solo.
Deixamos de propósito um espaço maior entre as plantas para que se desenvolvam
mais do que aquelas que temos plantadas na horta elevada, das quais colhemos as
folhinhas de verdura ao redor do pé. Temos assim, na horta elevada, verdura sempre
fresca, sem nos preocuparmos com pés volumosos de verdura, mas com folhas sempre
novas e frescas, sem nada se perder. Como nossa técnica de enriquecimento do canteiro
da horta elevada era feito só com terra da compostagem, queremos comparar os resultados
finais desta técnica de canteiros enriquecidos e cobertos de mulch, também no tamanho
dos pés das verduras.

Conforme o desenvolvimento das plantas, esta técnica será adotada também na horta
elevada e canteiros verticais, pois, além das camadas de insumos naturais que enriquecem
o solo, fica garantida a economia da água na irrigação do canteiro, pois as folhas impedem
a evaporação.
 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Verduras, legumes e temperinhos.

Cenouras, ervas aromática e folhas verdes.

O calorzinho acima da média em agosto nos fez confiar que as geadas  já não virão
e adiantamos alguns plantios próprios de setembro.

  Nosso canteiro reciclado de um velho tanque de lavar roupas parece que vai
 produzir belas cenouras.


O manjericão podado brotou e parece que vai nos perfumar por mais um bom tempo.
Quando deixamos as flores secarem no pé, a planta morre. Então, podamos as
flores ainda verdes e distribuímos pela casa e pelo quintal. Fica tudo cheiroso.
O manjericão tem uma característica deliciosa: basta que toquemos seus galhos
 e ficamos perfumados, assim com todo o ar ao redor.


Já temos ervilhas tortas para acompanhar um arroz branquinho, ou refogadas com cebola.


                                       Salsa crespa para dar sabor e beleza aos nossos pratos.



Almeirão, levemente amargo, bom para acompanhar massas, numa saladinha
 ou refogado.


Escarola, muita escarola, para salada, refogados e para o suco de clorofila,
colhido na hora. Com a vantagem de ter um princípio ativo que induz à saciedade,
chamado catequina. Um suco destas folhas "engana" o estômago por um bom tempo,
é rico em calcio, ferro, vitaminas e é claro, clorofila...Sem falar que a mistura com
pepino e maçã deixam a pele luminosa. Aproveite. Temos a receita na postagem
do dia 24 de maio de 2012.


Aface roxa, bebezinhos delicados, não crescem muito, dão cor e sabor para comer
a salada com os olhos. Deixamos de propósito alguns matinhos inofensivos, para
 manter a cobertura da terra e segurar mais a umidade, ainda mais no calor, quando
a evaporação  é maior.
 
 
E uma promessa, um canteiro cheinho de mudinhas de couve, em vários tons de verde.


sábado, 11 de agosto de 2012

Flores de agosto no nosso quintalzinho.

 Garimpamos flores e cores em várias nuances neste nosso inverno atípico,
com geadas e dias de calor. Partilhamos o nosso deleite e maravilhamento
 desta estação surpreendentemente colorida.

                                            As tagetes floriram na entrada da horta.


Os Osteopermuns abriram sua brancura junto à cerejeira do mato, num dos canteiros verticais.



A  Kalanchoe daigremontiana  continua florida sob o bambuzal, plantada num velho
carrinho de pedreiro.


                               O Lírio-do-amazonas na entrada do portão já no fim da florada.


              Gerânio ascendente coral floresce em um vaso na porta da cozinha.


No caramanchão em forma de arco pende o primeiro cacho de bouganville vermelha
este ano.


No caramanchão de entrada, junto com os maracujás, a ousadia da  bouganville maravilha.

                                         No canteiro redondo floresceu a íris, maravilhosa.


                                            Junto à figueira a capuchinha se encheu de flores.




Retiramos lona plástica que criava um clima de estufa na horta.Se vier geada,
 desenrolamos de novo. A amora sivestre que já gostava da estufa ficou ainda
mais viçosa ao vento, toda florida. Foi presente dos passarinhos.


Floriu tambem a Kalanchoe  blossfeldiana vermelha, no carrinho de pedreiro reciclado


                                           Na horta a ervilha torta enfeita de roxo os canteiros.


                                No canteiro elevado junto à silva, floresce a alfazema.


Sob a tela de sombrite nasceu a helicônia vermelha, beneficiada pela irrigação da horta.




                              O feijão mungo também gostou da sombrite e tem sido generoso.

                Os beijinhos são escandalosos, estão por todo o canto colorindo aqui e ali.

                                      Em vários tons, de rosa, coral...


 As flores podadas do manjericão ainda perfumam o quintal, detalhe ao fundo: um canteiro
novo, de garrafas pet está invadindo o gramado, a horta está crescendo...


                                                 Os galhos delicados da begônia vermelha.

                                                    O   beijo americano branco.

 
                Sobre a casa o ipê-rosa despe suas folhas, cobrindo o gramado de folhas secas.



                                       E já está lançando suas flores para nossa admiração e deleite.

   
Junto ao canteiro de morangos, a funcionária rosa, o coleus e o narciso amarelo.