Esta foto deve ter uns seis anos. Este quintal um dia foi assim:
Um belo gramado de 12m x 12m. Lindo, mas, improdutivo.
Nós conhecemos este terreno já neste estado de sofrimento...
Há uns dois anos.
O quintal tornou-se depósito de um canteiro de obras:
Ficou assim!
Elaboramos um projeto de paisagismo natural com horta, pomar,
jardim. Acompanhamos a limpeza, a reciclagem e o reaproveitamento
das madeiras, cerâmicas e entulhos.
Nosso esquema para o projeto de paisagismo natural:
Horta elevada em execução: Possibilita plantar e colher no canteiro
que atinge a altura do quadril, permitindo que se apoie.
Ergonomicamente correto, mesmo para pessoas idosas,
com dificuldade de locomoção, ou problemas de coluna.
Uma versão com mais acessibilidade pode ser atingida com
uma camada de cimento sobre a estradinha de brita que contorna
a horta elevada possibilitando esta atividade até para cadeirantes.
Foi evitado o uso de cimento no quintal, para privilegiar
a permeabilidade do solo e o desenho natural. A sujestão do
uso do cimento será justificada pela necessidade da acessibilidade.
Elaboração do sistema de drenagem: São ao todo cinco valas de
drenagem com cano corrugado, pedra brita e manta geotêxtil,
com o dreno o centro envolvido pela brita e depois pela manta.
O esquema foi feito em espinha de peixe, de um lado apenas.
É como de drenam campos de futebol. Um cano de PVC joga o
excesso de água na rede fluvial urbana. Acabou-se o alagamento.
Abaixo :Projeto de valas de drenagem que resolveu os alagamentos no quintal.
Tivemos a preciosa ajuda da nossa amiga Naná. Ao seu lado, os canteiros
verticais que acomodam as frutíferas, devido à aridez do solo sugado
pelas raízes do bambuzal, foi preciso colocar barreiras e enriquecer
o solo onde foram plantadas as frutíferas.
E hoje, aproximadamente um ano depois, estamos assim: Temos, pois,
uma vista bem diferente da primeira foto:
Produzimos verduras e legumes para nosso consumo, morangos,
physalis, amoras silvestres, brotos de bambu. Temos flores por
todo o lado. Recebemos visitas de aves e observamos seus ninhos
e o desenvolvimento dos novos filhotes até que voem e se vão.
Utilizamos compostos orgânicos oriundos da compostagem
e água da chuva, que primeiro passa pelos aquários sendo
enriquecida de nitrogênio. Efetuamos trocas parciais da água.
Usamos as folhas que caem das ávores, como cobertura morta,
com exceção das folhas de bambu, pois, são muito ácidas.
Aos poucos a aridez do solo é substituída pelo verde e pela
explosão da vida.