_AMOR, FLOR, VERDURA, PALAVRA, TUDO É SEMENTE!

_VIDA, HORTA, JARDINAGEM,

PROSA E POEMA:

PALAVRA ESCRITA E SEMEADA...

SEMPRE O MESMO PRINCÍPIO

GENEROSO DA SEMENTE.



Histórico e registro do projeto de criação e transformação de um quintal, hoje com horta, pomar e jardim, que já foi um grande monte de entulhos, mas que está se revelando um pedacinho do paraíso.
Verifique o "Antes e o depois" nos primeiros posts... Acredite... Aconteceu...
O possível se faz agora, o impossível demora um pouquinho mais...
De quebra vão alguns textos,receitas,meditações, artigos e poemas, semeados entre flores e verduras...
Que mistura...

Os textos e fotos são de própria autoria, aqueles que não o forem, trarão referência do autor.
Nossas imagens não deverão ser usadas para qualquer tipo de promoção de cunho comercial sob pena de responsabilização legal. Grata.


"Existe duas maneiras de ver o mundo: A primeira é que não existe milagres.
A segunda é que tudo é milagre."
Albert Einstein

Além das experiências em nosso quintalzinho, agregamos posts de quintais de amigos em: Visitando outros quintais.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Maracujá de balde!

( Ou mamão com acne... e o luto do maracujá...)

Nosso cultivo de maracujás rendeu mais de cinquenta frutos! Este ano colhemos maracujás de balde...
Estamos bebendo os últimos...Chegamos a congelar a polpa para facilitar o preparo  do suco...
(Aqui dividimos o balde com a coleta do mamoeiro)

           Tivemos também um pezinho de mamão que se dignou a produzir, mas, o fruto veio todo
 manchadinho,como carinha de adolescente. Os mamões eram doces embora sua polpa
 fosse firme.Talvez tenha algum tratamento para o problema, pois já me disseram que
 é caso de cortar o mamoeiro, o que me deixaria penalizada, depois de ter cuidado tanto, 
cobrindo nas geadas, adubando e irrigando até que passasse dos dois metros de altura.
É raro encontrarmos mamoeiro produzindo por aqui, por causa do frio...

                                              Mas, voltando aos maracujás, tivemos alguns exemplares
                                               gigantes, de encher os olhos...

                                     Infelizmente cometemos um erro fatal, quando veio o jardineiro,
                                     no fim do inverno, quando fazemos as podas, escolhemos um dos
                                      pés e fizemos uma poda radical, pois havia ramas demais, escurecendo
                                      muito o quintal. Quando fomos verificar o outro pé, que seria poupado,
                                      simplesmente ele havia apodrecido nas raízes, estava mortinho...
                                      Resumo: toda a rama verde vinha do pé que foi cortado.
                                      O pezinho cortado chorou seiva quase uma semana, de tão vigoroso
                                      que era. Esperemos que, passado o luto, o maracujazeiro nos perdoe
                                      do engano e volte a brotar com saúde, nos presenteando com seus frutos.
                                      Em todo caso, sobrou mais um pé, no fundo do quintal, mas, ainda não
                                      produziu tando como este...
                                       

domingo, 14 de setembro de 2014

Videira em flor e o dilema do ipê rosa...

             Como eu já havia comentado na postagem anterior, parece que a natureza,
             aqui no nosso quintalzinho, anda meio indecisa. Normalmente acontece de,
             primeiro caírem todas as folhas do ipê rosa, então vêm as flores. Depois
             que estas caem, começam a nascer os brotos,  com folhinhas delicadas como
             se fossem pintadas à mão, tendo como cor de fundo o azul profundo do céu.
             Mas, este ano, de frio ameno e calor precoce, pudemos fotografar as flores
             ainda desabrochando entre folhas novas, como se fosse uma renda ou um lindo
             bordado.                  
                                                                         
            Também a videira, que já formou a rama no ano passado, parece que vai ser generosa
            nesta estação, pois, já se vestiu de brotos e  promessas de cachos de uvas. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Narcisos, hibiscos e o micro clima do bambuzal...

                                     
                              Os narcisos amarelos já se foram, o hibisco rosa se encheu de botões...
                                  A bougainvíllea vermelha enfim floresceu no arco da nossa porta...
                                                                     

A natureza está indecisa entre primavera e verão, mas, o inverno ainda não acabou...
Acabamos de retirar e guardar o plástico que fazia a cobertura da horta,
e neste inverno, sinceramente,  poderíamos ter dispensado a cobertura da estufa.
O frio que foi demais no ano passado, este ano  foi indeciso, com poucas geadas.
Até nosso pessegueiro atrasou a florada, pois, o frio é essencial para a produção de
pêssegos desta variedade que temos aqui.
Ainda tem o fato de que nossa cerca de bambus chega a alcançar perto de seis metros
de altura, o que cria um micro clima diferente do mundo lá fora.
                                                           

Geralmente aqui dentro do quintal as estações demoram mais a chegar.
Quando, lá fora, os ipês já estão floridos, aqui dentro, o nosso ipê ainda  nem perdeu todas as folhas.
Ainda somos protegidos do vento, e, em certas estações, temos sombra demais, o que abala nossa produção de verduras.
Na estacão em que caem as folhas do  ipê rosa,
temos mais sol e luz no nosso quintalzinho.
E as folhas que caem,  não vão para o lixo. Guardadas em sacos plásticos e conservadas com paciência,dentro de  um ou dois anos viram terra de floresta, um húmus rico e cheio de minhocas, que, de alguma forma, conseguem penetrar nos sacos plásticos e nos surpreendem com um bom adubo para nossa horta e jardim.
.



É muito bom poder estar de volta às postagens e partilhar com vocês nossas impressões acerca
das mudanças que o tempo e a natureza nos brindam, enquanto nos envolvem com sua beleza.